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  • Presos dois integrantes de uma quadrilha de agiotas que praticavam extorsão armada em Maricá

    Presos dois integrantes de uma quadrilha de agiotas que praticavam extorsão armada em Maricá

    Policiais da delegacia de Maricá prenderam esses dois bandidos, integrantes de uma quadrilha de agiotas que atuava com extrema violência. Os agentes cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão em endereços ligados aos investigados, em Maricá e São Gonçalo, na Região Metropolitana. As investigações tiveram início em junho deste ano, quando as vítimas procuraram a delegacia para denunciar o crime de extorsão. A quadrilha emprestava dinheiro a moradores da região com juros abusivos, que chegavam a 1.000%, e fazia cobranças armadas, ameaçando as vítimas e seus familiares. Em um dos casos, um dos presos invadiu a casa de um denunciante e, não o encontrando, manteve a irmã em cárcere privado, apontando uma arma para sua cabeça e exigindo o pagamento imediato da dívida.

    A polícia identificou transferências bancárias via Pix para uma empresa em Alcântara, que servia como fachada para a quadrilha. Na ação, foram arrecadados dois veículos de luxo, uma pistola, material de armamento, documentos, dinheiro, celulares e munições. As investigações continuam para identificar outros envolvidos.

  • Ex-policial e família são presos por atuarem com uma rede de agiotagem e extorsão em Nova Friburgo

    Ex-policial e família são presos por atuarem com uma rede de agiotagem e extorsão em Nova Friburgo

    O ex-policial militar Luis Alexandre Silva, conhecido como Tenório, a mulher, Flavia Ouverney Canella e a enteada, Emille Canella Galhardo foram presos em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público estadual, contra uma rede de agiotagem e extorsão em nossa cidade. Tenório e sua companheira, Flavia, possuem um comércio voltado para a venda de cestas básicas e veículos usados, onde também trabalha Emille, filha de Flavia.

    Nos fundos do negócio, entretanto, as investigações apontaram a existência de um esquema de empréstimos ilegais de dinheiro a juros abusivos. Os alvos do grupo eram pessoas de baixo poder aquisitivo, que não conseguiam pagar os empréstimos e se viam obrigadas a enfrentar juros compostos excessivos, chegando a 20% ao mês. Como resultado, as dívidas tornavam-se impagáveis e passavam a ser cobradas mediante violência, constrangimento e ameaças de morte, inclusive com o uso de armas de fogo.

    Muitos dos carros colocados à venda na loja dos denunciados foram entregues por vítimas que não conseguiram pagar suas dívidas. Há relatos de que Tenório utilizou arma para agredir e ameaçar as vítimas, exigindo o pagamento ou a entrega de bens, inclusive imóveis. A polícia apreendeu com ele armas, inclusive, um fuzil usados para ameaçar as vítimas.

  • Operação em Nova Friburgo e mais 2 cidades mira em fraudes e crimes digitais

    Operação em Nova Friburgo e mais 2 cidades mira em fraudes e crimes digitais

    Uma força-tarefa envolvendo forças de segurança do Rio de Janeiro e Espírito Santo desmantelou um esquema criminoso envolvendo empresas de e-commerce ou de comércio eletrônico que enganava clientes com produtos de luxo falsos. A operação em Nova Friburgo e outros municípios desmantelou essa quadrilha. A Polícia Civil, junto com órgãos de defesa do consumidor, cumpriu mandados de busca e apreensão em Nova Friburgo, São Fidélis (RJ) e Vila Velha (ES). A operação teve como foco uma empresa que vendia produtos de luxo — como tênis — a preços abaixo do mercado. Entretanto, os itens raramente eram entregues, e quando eram, chegavam usados, danificados ou falsificados.

    A investigação teve início após denúncia à Secretaria estadual de Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro. Em Vila Velha, a influenciadora digital dona do negócio e seu irmão foram presos em um apartamento de luxo com vista para o mar. No local, foi encontrado o filho da influenciadora, de apenas 10 anos, sozinho e em um ambiente insalubre. O Conselho Tutelar foi acionado. Em Nova Friburgo, a ação buscou aprofundar as ligações entre o esquema e possíveis operações logísticas ou cúmplices locais. A justiça determinou o bloqueio de contas, sequestro de R$ 1 milhão em bens, e a derrubada dos sites e perfis da empresa nas redes sociais. Os sócios também deverão usar tornozeleira eletrônica. Entre os itens apreendidos estavam mais de 10 celulares, notebooks, CPUs, 15 cartões de crédito e mais de 100 relógios com indícios de falsificação. A investigação mostra que consumidores de estados como São Paulo, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal também foram vítimas.