– Um relatório da Controladoria-Geral da União concluiu que há indícios da existência de uma “indústria de descontos ilegítimos” nos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS. O documento faz parte da investigação da operaçção da Polícia Federal deflagrada na semana passada para combater descontos não autorizados nos benefícios. A CGU constatou o envio à Dataprev, empresa pública de tecnologia da Previdência Social, de duas autorizações de desconto para o mesmo beneficiário.//
– A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados rejeitou ontem o recurso apresentado pelo deputado friburguense Glauber Braga contra o parecer do Conselho de Ética que recomendou a cassação do seu mandato. Glauber responde por ter agredido um provocador do Movimento Brasil Livre nos corredores da Câmara, que ofendeu a mãe do deputado que estava em estágio avançado de Alzheimer e veio a falecer menos de um mês depois do incidente.
– A Justiça do Distrito Federal condenou o deputado federal Nikolas Ferreira, do PL de Minas Gerais, ao pagamento de 200 mil reais em danos morais coletivos em função das acusações de transfobia. Isso aconteceu durante discurso proferido por ele na tribuna da Câmara no Dia Internacional da Mulher, em 2023. Na ocasião, ele vestiu uma peruca amarela. A ação foi movida por associações representativas da comunidade LGBTQIA+. A juíza Priscila Faria da Silva entendeu que o discurso do deputado não se enquadra na liberdade de expressão.
– A Polícia Federal concluiu as investigações sobre o atentado à bomba contra o Supremo Tribunal Federal, ocorrido em novembdro do ano passado. A investigação aponta que o chaveiro Francisco Wanderley Luiz agiu sozinho e não teve ajuda de terceiros. Segundo a PF, o atentado suicida com explosivos foi motivado pelo “extremismo político”. Francisco Wanderley tentou entrar com explosivos no edifício-sede do STF. Ao ser barrado pelos seguranças, ele acionou a bomba e se matou.
