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  • Federação repudia privatização de estatais de comunicação da Argentina

    Federação repudia privatização de estatais de comunicação da Argentina

    A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), organismo que reúne 600 mil jornalistas de todo o mundo, com presença em mais de 140 países, repudiou, nesta quarta-feira (22), as declarações do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, sobre a privatização dos veículos públicos de comunicação. A entidade também afirmou que apoiará os sindicatos locais do setor na defesa “do acesso à informação e emprego”.

    Na última segunda-feira (22), Milei afirmou, já como presidente eleito, sua intenção de privatizar empresas estatais, mencionando a Televisión Pública, a Radio Nacional e a agência de notícias Télam. Em comunicado conjunto, diretores de veículos públicos de comunicação da Argentina afirmaram que as palavras de Milei “geram rechaço e preocupação, já que demonstram um grande desconhecimento do papel que esses veículos cumprem na construção democrática”.

    O documento das emissoras públicas reafirma que os meios de comunicação públicos garantem a informação como um direito e não uma mercadoria, bem como a pluralidade, a diversidade e a inclusão em seu conteúdo, o mandato de serviço público estabelecido pelas leis vigentes e a soberania informacional e cultural. “Os meios de comunicação públicos são essenciais para o fortalecimento da vida democrática, da liberdade de expressão, da diversidade de vozes e da construção cidadã”.

    Em diversas entrevistas como candidato, Javier Milei argumentou que os meios de comunicação públicos são “um ministério secreto de propaganda” e que “tudo o que puder estar nas mãos do setor privado, estará nas mãos do setor privado.” Em nota, a FIJ reafirmou apoio a todas as organizações reunidas na luta pela defesa dos meios públicos de comunicação. “Sua permanência no ecossistema mediático garante o direito do povo à informação com um critério de não obedecer às leis do mercado, apoiando uma agenda plural e nacional”, diz a entidade. 

    *Com informações das agências Télam, Reuters e Brasil

    Foto: Cristina Sille / Reuters

  • Palmeiras derrota Internacional e assume liderança do Brasileiro

    Palmeiras derrota Internacional e assume liderança do Brasileiro

    Flamengo empata com Fluminense em 1 a 1 no Maracanã

    O Palmeiras derrotou o Internacional por 3 a 0, na noite deste sábado (11) na Arena Barueri, para assumir a liderança do Campeonato Brasileiro com 62 pontos, três a mais do que o Botafogo, que mede forças com o Bragantino (4º colocado com 58) no próximo domingo. O 3º colocado é o Grêmio, que ainda joga nesta rodada contra o Corinthians. Com este resultado o campeonato tem um novo líder, o que não acontecia desde a 3ª rodada, quando o Alvinegro de General Severiano arrancou para liderar de forma ininterrupta até agora.

    Mas quem acompanhou apenas os primeiros minutos do jogo teve a impressão de que o resultado do jogo poderia ser diferente. O Internacional tinha mais posse de bola e encontrava espaços para criar boas oportunidades, como o lance no qual Alan Patrick recebeu dentro da área, mas acabou furando. Com o passar do tempo o Palmeiras equilibrou o confronto e, aos 37 minutos, Zé Rafael aproveitou bola que sobrou na área para superar o goleiro Rochet.

    O Verdão permaneceu superior e conseguiu ampliar aos 13 da etapa final, em chute de fora da área de Endrick. E ainda deu tempo de a equipe do técnico português Abel Ferreira ampliar, aos 42 minutos, com Rony após boa jogada de Vandelan.

    Empate no Fla-Flu

    Quem ficou mais distante da luta pelo título foi o Flamengo, que ficou no 1 a 1 com o Fluminense em clássico disputado no Maracanã. O resultado deixou o Rubro-Negro na 5ª posição com 57 pontos. Já o campeão da Libertadores alcançou 47 pontos, na 8ª posição. Arrascaeta abriu o placar para a equipe da Gávea, enquanto o colombiano Yony González deixou tudo igual.

    Foto: Reprodução: Cesar Greco / Palmeiras / Direitos Reservados

  • 2023 deve ser o ano mais quente em milênios, diz órgão da UE

    2023 deve ser o ano mais quente em milênios, diz órgão da UE

    O mês de outubro foi o mais quente já registrado e, com isso, já é “praticamente certo” que o ano de 2023 entrará para a história como o mais quente dos últimos 125 mil anos, afirmou nesta quarta-feira (08) o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S), órgão da União Europeia (UE). Até então, o outubro mais quente havia sido registrado em 2019. Desta vez, a temperatura média no mês de outubro ficou 0,4º C acima do recorde anterior, e 1,7º C acima da média no período pré-industrial – já o ano de 2023 está, segundo o Copernicus, 1,43º C acima dessa marca.

    No Brasil, enquanto a seca este ano transformou paisagens exuberantes como as da Amaz?ônia  de uma forma nunca antes vista – com rios registrando níveis baixos históricos e a morte dos icônicos botos cor-de-rosa –, outras áreas no Sul e Sudeste do país continuaram a experimentar um volume de chuvas anormal, que causou prejuízos à região. No mundo, partes dos Estados Unidos e do México também enfrentaram seca severa em outubro, como na Síria onde um leito de um rio secou revelando a pior seca em anos (foto), enquanto outras áreas do globo sofreram o impacto de tempestades e ciclones avassaladores, segundo o CS3.

    Foto: Reprodução / Rami Alsayed – NurPhoto – Picture Alliance)

  • Brasileiros aguardam abertura da fronteira com Egito

    Brasileiros aguardam abertura da fronteira com Egito

    Os brasileiros que estão na Faixa de Gaza permaneceram neste sábado (11) à espera da abertura da fronteira com o Egito para serem repatriados ao Brasil. Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, no mês passado, o grupo aguarda para deixar a zona de conflito. De acordo com o embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeias, não há previsão para reabertura da fronteira para passagem dos brasileiros.

    Segundo o embaixador, o comboio de ambulâncias que tem prioridade na passagem não consegue deixar o norte de Gaza em direção ao sul da região em função dos bombardeios. Dessa forma, como os veículos não conseguem chegar à fronteira, a passagem permanecerá fechada. Sobre a inclusão de novos brasileiros na lista de pessoas autorizadas a deixar a Faixa de Gaza, Candeias disse que ainda “não há nada de concreto” e que a prioridade é a retirada do atual grupo.

    Na quinta-feira (9), o governo brasileiro confirmou que os brasileiros já estão na lista de estrangeiros autorizados a cruzar a fronteira. Contudo, a passagem está fechada desde sexta-feira (10). O impasse estaria em torno da liberação da passagem de ambulâncias para transporte de feridos para o Egito, medida à qual é condicionada a passagem de pessoas. 

    A autorização é necessária diante do controle fronteiriço que é realizado pelas autoridades do Egito e de Israel. A fronteira é aberta por poucas horas diariamente para permitir a passagem de estrangeiros. O grupo que espera para voltar ao Brasil é formado por 34 pessoas: 24 brasileiros, 7 palestinos em processo de imigração e 3 palestinos familiares de brasileiros. São 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens. Desde 18 de outubro, o governo brasileiro mantém uma aeronave da Presidência da República de prontidão em Cairo, no Egito, aguardando o grupo conseguir passar pela fronteira para serem repatriados.

    Foto: Reprodução / Reuters

  • Fronteira com o Egito é reaberta mas não há listas de autorizados a deixar Gaza

    Fronteira com o Egito é reaberta mas não há listas de autorizados a deixar Gaza

    A fronteira de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao Egito, foi reaberta nesta quinta-feira (9) após ter ficado um dia fechada por falta de segurança, informaram os Estados Unidos. Apesar de reaberta, não foram divulgadas novas listas com nomes de estrangeiros autorizados a deixar o local. Com isso, os 34 brasileiros presos no enclave palestino seguem sem previsão de deixar a zona de guerra.

    Nessa quarta-feira (8), a diplomacia brasileira chegou a informar ao grupo de brasileiros que havia a expectativa de que a autorização saísse hoje, mas a previsão não se confirmou. Até o momento, mais de 3.400 estrangeiros foram autorizados a deixar Gaza, sendo 36% com passaporte dos Estados Unidos. Como os critérios para liberação dos estrangeiros não são divulgados, especialistas indicam a hipótese de manipulação dessas autorizações de acordo com o apoio dado pelos países a Israel.

    Em comunicado divulgado ontem, a Embaixada de Israel no Brasil negou qualquer intenção de atrasar a saída dos brasileiros. Dos 34 brasileiros presos em Gaza, 16 estão na cidade de Khan Yunis e 18 em Rafah, ambas no sul do território, próximas da fronteira com o Egito. Entre os brasileiros estão 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens.

    Foto: Arafat Barbakh (Reuters)