Tribunal rejeita tese de surto psicótico e confirma que tabelião que matou a família em Nova Friburgo vai à júri popular

O Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de absolvição por insanidade mental por parte da defesa do tabelião Ricardo Pinheiro Jucá Vasconcelos de que ele teria sofrido um surto psicótico ao assassinar a esposa grávida e os sogros e provocar o aborto do próprio filho em agosto de 2021, em um crime bárbaro que chocou a cidade e teve repercussão nacional.  A decisão da 8ª Câmara Criminal manteve a sentença da 1ª Vara Criminal da cidade e confirma que o tabelião vai à Júri Popular por triplo homicídio qualificado e aborto em data a ser definida.

A justiça entendeu que há provas suficientes para que ele seja julgado pelo Tribunal do Júri, órgão competente para casos de crimes dolosos contra a vida, quando há intenção de matar. O crime ocorreu na noite de 13 de agosto de 2021, no bairro Cônego. Ricardo atirou contra a esposa, Nahaty Gomes de Mello, de 33 anos, grávida de seis meses, e contra os sogros, Rosemary Gomes de Mello, de 67 anos, e Wellington Braga Mello, de 75. As mulheres morreram no local. Wellington, conhecido comerciante da cidade, morreu depois de ficar 19 dias internado. 

Foto: Reprodução / Portal Multiplix