Ascofri faz homenagem aos descendentes das colônias que ajudaram na formação de Nova Friburgo

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Comunicador de Rádio, David Rangel, filho de espanhol, foi um dos homenageados com a medalha “Somos Quem Fomos 2024”

1 – David Rangel discursando e lembrando a trajetória de seu pai espanhol, Sr. David Fernandez / 2 – Recebendo a medalha do presidente da Ascofri, Alex Alfaya, e da Vereadora Vanderleia Pereira Lima, a Vanderleia Abrace Essa Ideia / 3- Mesa responsável pela homenagem com a participação do Vereador Professor Pierre / 4 – Convidados / 5- Edmilson Schneider (presidente da Colônia Alemã e colunista do ‘David dá Show’) prestando a homenagem da Colônia a Lutz Richard Fredi Husung / 6 – David e Edmilson confraternizando antes da entrega da homenagem

A homenagem na Câmara de Vereadores foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Max Bill, e pelo presidente da Ascofri (Associação de Colônias de Nova Friburgo), Alex Alfaya, e cercada de muita emoção com os descendentes das colônias lembrando a trajetória dos seus antepassados e do legado deixado por seu familiares. Cada colônia indicou uma pessoa para receber a honraria.

David Rangel emocionado iniciou o discurso falando em espanhol e lembrando do pai, comerciante que tinha lojas de roupas, calçados e confecções em Nova Friburgo, Bom Jardim, Cordeiro e Cantagalo. Ele pertenceu ao clero secular espanhol e quase foi padre. Mas, fugindo da ditadura de Franco, na Espanha, foi para o Brasil em busca de uma nova vida. Conheceu e se apaixonou por uma carioca, Dona Maria Aparecida, com quem se casou e teve dois filhos: David e Mônica, que lhes deram 4 netos. Seu David Fernandez, além de um comerciante influente em Friburgo foi um grande colaborador da Colônia Espanhola.

Logo no início da solenidade, houve a entrada dos presidentes de cada colônia conduzindo as bandeiras de seus países, simbolizando os povos formadores de Nova Friburgo. Foram eles: Alemanha; Áustria; Espanha; Hungria; Itália; Japão; Líbano; Pan Africana; Portugal e Suíça. As colônias presentes e anunciadas fazem parte da história da formação da nossa cidade. Em 1818, cem famílias suíças, numa experiência pioneira no Brasil, fazem surgir a Vila de Nova Friburgo. Foi citada também a presença portuguesa em nossa região, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal, sendo destaque na música, comércio e construção civil.

A presença africana foi decisiva para o progresso e para a cultura de Nova Friburgo. Os alemães também que estão em Nova Friburgo desde 1824, quando chegaram os primeiros imigrantes contratados. A antiga relação entre Brasil e a Áustria, se destacando com o ramo hoteleiro, arte ceramista e indústria do plástico. Também os espanhóis, no comércio, nas olarias e construção civil, e os húngaros, pioneiros na hotelaria, indústria do vestuário infantil e tintura em fio sintético.

Os italianos, com diversos legados na área comercial e gastronomia, e os japoneses que, em Nova Friburgo, trouxeram o desenvolvimento técnico no cultivo de flores. Também no comércio, os libaneses contribuem com empresas varejistas e atacadistas, além da saúde. Cada homenageado pôde fazer uso da palavra por até dois minutos, e o presidente de cada Colônia fez a entrega da medalha.

FORAM ESSES OS HOMEANAGEADOS:

Alemanha – Brigitte Madeleine Schultz (in memoriam)
Nasceu em 1938, no Rio de Janeiro. Filha de Oscar Schultz, diretor industrial da Ypu até 1970, fez a primeira viagem para Nova Friburgo com 15 anos. Os primeiros estudos foram com a professora Josefina Braune, filha de Alberto Braune, aos seis anos. Com sete foi estudar no Colégio Modelo. Em 1953 foi apresentada à sociedade no
primeiro Baile de Debutantes, no Clube de Xadrez./ Foi vice-campeã Estadual de Voleibol, representando o Sesi, e eleita Rainha da Primavera, pelo Colégio Modelo, em 56. No ano seguinte passou no vestibular da Universidade Fluminense de Filosofia, hoje UFF, e se formou em 1960 como professora de Inglês, Alemão, Latim e Português. Estudou mais dois anos na Inglaterra, se formando em 1962. No ano seguinte ingressou no quadro de Professores da Universidade Fluminense de Filosofia, fundando por lá o Departamento de Letras. Em 1973 passou em primeiro
lugar para professora do Pedro II. Se aposentou em 93, tendo lecionado no Instituto de educação Sarah Kubitschek, em Campo Grande. Foi intérprete na Índia, com o time de futebol juniores do São Paulo, e com a Banda de Música dos EUA. Atendendo a comunidade de Varginha, pediu a Câmara de Vereadores e foi atendida através de um
projeto de Lei para oficializar o bairro. Em 2001 foi agraciada com a cidadania Friburguense pelo Vereador Eugênio Curty. Sócia do Centro Cultural Teuto Friburguense desde 2019, deu mais de seis voltas ao mundo, foi nove vezes à Índia e outras para os Estados Unidos. Praticou vôlei na juventude e fez natação até os últimos dias de vida.


Áustria – Célia Maria Badini Katzwinkel
Célia Maria Badini Katzwinkel é natural de Nova Friburgo e cresceu, junto aos irmãos em uma família equilibrada, harmoniosa e feliz.// Os pais, Carlos e Neuza, pouco frequentaram a escola, mas foram exímios orientadores na educação dos filhos.// A avó materna, Célia, também teve grande influência na educação dos netos.// Diante da base familiar, já na infância, Célia desenvolveu uma íntima relação com os livros e com a escola.// Até hoje continua a estudar.// Neta de italianos, bisneta de alemães e tri-neta de suíços e portugueses, quando adolescente, costumava enviar correspondências aos consulados desses países, solicitando fotos e folhetos para conhecer esses povos.// Formada em Letras pela Faculdade de Filosofia Santa Doroteia, em Inglês pela Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa e pós-graduada em Educação pela PUC do Rio, Célia ministrou aulas de Inglês nos Colégio Anchieta, Nossa Senhora das Dores, Faculdade de Filosofia Santa Doroteia e Cultura Inglesa.// Após aposentar-se, estudou francês na Aliança Francesa, italiano na Casa D’Itália, e espanhol no CABS, diplomando-se pela niversidade de Salamanca.// Concluiu os Cursos Técnico em Turismo e de Guia de Turismo no Colégio Jamil El-Jaick, que lhe abriram as portas para vincular-se à Associação das Colônias de Nova Friburgo, sendo convidada pela Presidente Lola Madeira para auxiliá-la na Casa da Áustria.// Hoje, além de dedicar-se à Casa da Áustria,
Célia divide o tempo entre a leitura, revisão de textos e apoio aos filhos Klaus e Kássio.//


Espanha – David José Rangel Valle de Paz
Nascido de pai galego, David Fernandez Valle de Paz e mãe carioca, Maria Aparecida Rangel Valledepaz, o radialista/comunicador David Rangel iniciou a carreira em 1989 na Rádio Sucesso FM, Nova Friburgo, sua terra natal, onde também atuou nas rádios Caledônia FM e Friburgo AM.// Em Cordeiro, trabalhou na 94 FM.// Em dezembro de 98 foi para o Rio de Janeiro, e até 2004 esteve nas Rádios Tupi e Nativa FM, como apresentador, ator e redator.// Ainda na TUPI substituiu Collid Filho nas madrugadas.// Em janeiro de 2004 foi convidado pelo Sistema Globo de Rádio para apresentar o programa “Tarde Legal”, onde esteve até março de 2009.// De 2009 a 2013 esteve na Rádio Manchete Rio com o David dá Show, de 10h ao meio-dia.// Em março de 2013, volta à Rádio Globo para, a princípio, apresentar o “Farofa da Globo” aos domingos.// Depois passou a apresentar também o programa “O Melhor da Rádio Globo”, e em seguida, fez as férias de comunicadores da Globo.// Em Junho de 2014 retornou também às tardes da Globo, com o “David da Tarde”, onde apresentou até 2016, quando assumiu o “Sabada-badu” aos sábados.// Em junho de 2017, com a nova programação da Globo, passou a apresentar aos sábados o “Sabadasso”.// Desde Fevereiro de 2018, apresenta de 6h às 9h da manhã o “David dá Show”, na Sucesso FM, e no site do David dá Show.// Reestreou seu programa na Rádio Manchete em 2023.//


Hungria – Árpad Taubinger
Arpad nasceu em 1948 numa pequena cidade ao Sul da Áustria, medieval, com muralha e fosso ao redor, a cerca de 50 km da fronteira da Itália.// Deram a ele o nome do avô.// À época tropas inglesas administravam o Sul da Áustria, e em Viena havia domínio Russo.// O pai de Arpad temia que os Russos tomassem a Europa, ou parte dela, e decidiu vir para o Brasil, após amigos húngaros o convenceram.// Em 1951 a família chega ao Rio de Janeiro, e o pai, Stefan, economista, foi trabalhar com um barão alemão na Presidente Vargas.// A mãe, Johana, foi contratada como contadora.// No verão de 54, fugindo do calorão carioca, seus pais descobriram o Hotel Garlipp em Mury, e foi amor à primeira vista.// Compraram um lote, construíram uma casa e no mesmo loteamento trouxeram amigos húngaros, povoando assim o Monte Flórida, criando o “Morro dos húngaros”.// Perto, o pai e outros idealistas criaram um acampamento de escoteiros, e ali aprimorou o conhecimento do idioma húngaro.// Aos oito anos já alava alemão, português e húngaro.// O ginasial foi cursado em Rio Claro, interior de São Paulo, e o científico no
Colégio Nova Friburgo.// Formou-se em Letras pela Faculdade de Filosofia Santa Doroteia, e depois viajou com a família para os EUA até 1988, quando houve a quebra de bolsa de valores em Nova York.// No retorno ao Brasil, fez um curso de guia de turismo no Rio.// Voltou aos Estados Unidos e trabalhou como guia multilíngue em viagem de ônibus por quase 30 anos.// Por lá ficava na alta temporada, passava Natal e verão em Nova Friburgo, investindo num sítio no Véu da Noiva, onde sonhava criar um parque ecológico.// Participou de diversos acontecimentos húngaros na cidade.//


Itália – Luigi Spreafico
Luigi Spreafico, nascido na Itália em 1930, por circunstâncias sócio-políticas da época e decisão do patrono da amília, o pai Guglielmo, a família veio para o Brasil, quando o pequeno Luigi tinha apenas 4 anos.// Instalaram-se em São Paulo, cercados por muitas dificuldades típicas dos imigrantes.// Com 12 anos, a família foi para Paulista, perto de Recife, onde teve maior estabilidade.// Luigi dedicou-se aos estudos, buscando melhorar a formação profissional, e se transformou em um dos técnicos têxteis mais renomados não apenas no Brasil, mas em diversos países onde atuou, através da vinculação à UNIDO, organização da ONU.// Sempre na área têxtil, pública ou privada, assessorou empresas, fez projetos de fábricas, foi condutor do Programa de Reaparelhamento da Indústria Têxtil do Nordeste, trabalhou para a ONU/CEPAL no Chile, prestou serviços ao BNDEs, Banco do Nordeste do Brasil, SUDENE, COPEG (Rio), e outros órgãos.// O reconhecimento rendeu uma homenagem dos amigos da indústria têxtil, no ano passado.// Na área cultural, participou de várias montagens teatrais e mantém, desde 2006, um blog literário, memoriasdeumvago.blogspot.com/, que levou à publicação de um livro de Crônicas, “Memórias de um Vago”.// A família tornou-se ítalo-brasileira em 63, ao casar-se com uma colega de trabalho, Dorotéa Brasil, com quem teve dois filhos, Flamínio e Flávia.// O casal tem três netos: Marina, Thaís e Luigi.// A relação com Nova Friburgo começa com a irmã de Luigi, Barbara, que residia no Centro e os recebia como visitantes.// Em 91, o casal adquire um sítio em Amparo, e após a aposentadoria, em 1995, trocam o Rio e o sítio por uma residência no Cônego.// O círculo de amizades era composto por maioria italiana, com grande parte da vida social concentrada na Casa d’Italia.// Luigi é um dos fundadores e patrono da Associação Amigos da Itália, frequentando, participando e inventando atividades neste Núcleo da Praça das Colônias.//


Japão – Gislaine Cristina Abe
Gislaine Abe nasceu em 1971 na cidade de Andradina, SP.// Neta de imigrantes japoneses, filha de Fumio e Mitsue Abe.// É casada com Rodrigo Arêas, sociólogo e advogado, com quem teve uma filha, Manuela.// Se formou médica em 1994, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, e se mudou para São Paulo para cursar residência médica em pediatria, na Irmandade da Santa Casa.// Se especializou em neurologia infantil, e depois em acupuntura, pensando em ajudar na reabilitação de pacientes neurológicos.// Participou de vários projetos ligados à acupuntura dentro do programa de práticas integrativas e complementares no SUS, incluindo a implantação do
ambulatório de Medicina Tradicional Chinesa do setor de investigação de doenças neuromusculares, na niversidade Federal de São Paulo.// Gislaine coordenou a equipe de projetos do Fundo Social de Solidariedade de São Paulo, que realizava projetos sociais ligados à terceira idade, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência, estimulando a socialização, geração de emprego, renda e voluntariado.// Depois que engravidou, em 2007, mudou para Nova Friburgo, e foi acolhida pela colônia japonesa.// Recebeu em 2023 o título de cidadã friburguense.// Gislaine escreve capítulos de livros e artigos científicos, além de colaborar como revisora de revista científica da
Unifesp.// É responsável pela equipe do centro de atendimento para crianças autistas de Cachoeiras de Macacu – Rede Casa do Autismo.// Atuou na APAE de Nova Friburgo e, atualmente, atende a especialidade de neuro-pediatria, em seu consultório e no posto de saúde Sylvio Henrique Braune.//


Líbano – Libaneza Namen
Filha mais nova de Amil Namen e Oerdi Feres, Libaneza nasceu em Nova Friburgo, onde construiu a trajetória de vida dedicada a educação.// A história começa na Escola Nossa Senhora das Dores, e inclui vários cursos de especialização em Psicologia Educacional e Pedagogia.// Ingressou no magistério em 57, em Teresópolis.// Depois trabalhou no Grupos Escolares Dr. Feliciano Costa e Ribeiro de Almeida.// Também esteve a frente do Departamento de Ensino Médio na Escola Zélia Côrtes, que funcionava anexo ao Colégio Modelo.// Foi coordenadora das Instituições Escolares de Nova Friburgo e Secretária da Escola Supletiva Anchieta entre 72 e 83, quando encerrou a trajetória profissional.// Libaneza sempre valorizou o convívio com a numerosa família.// Os pais são de uma região montanhosa na região central do Líbano, vindo para o Brasil em busca de uma vida melhor.// Amil chegou por volta de 1915, e foi residir em Palma, Minas Gerais.// Lá iniciou a vocação para o comércio, e dez anos depois, quando residia em São Fidélis, casou com a mãe de Libaneza.// Vieram para Nova Friburgo em 1935, e aqui fundaram o Armazén Namen, referência na venda de grãos, bebidas e alimentos.// O Casal teve sete filhos.// A caçula é responsável por preservar o legado da família, estando sempre presente nas ações da Colônia Libanesa, da qual faz parte da atual diretoria.//


Pan Africana – Ruy Thomaz
Através do Centro cultural Afro Brasileiro Ysun-Okê e o País Formador PAN AFRICANO, o homenageado é Ruy Thomaz, homem preto, natural de Nova Friburgo, filho de Rodoval Thomaz e Juracy da Silva, nascido em 1957.// Ruy Natureba, como é conhecido, foi por muitos anos o fornecedor de produtos naturais, orgânicos e vegetarianos para toda população friburguense em seu comércio, no Centro da cidade.// Hoje, já sem o comércio fixo, segue rotina de forma menos acelerada.// Foi precursor do Movimento Negro em Nova Friburgo, sendo um dos fundadores do MNU, juntamente com a saudosa Lélia Gonzáles e outros companheiros, ativo na defesa das Atividades Étnico/Raciais.// Ruy é um questionador imbatível quando o assunto é Racismo Institucional e Estrutural, sem, contudo, deixar de levar consigo a bandeira do meio ambiente, assunto que também defende.// Com a morte da Lélia o MNU ficou um pouco enfraquecido em Nova Friburgo, e para não deixar de se atualizar, migrou para o Movimento Cultural e Social do Negro, o qual era presidido pelo também saudoso Nélio dos Santos.// Hoje os membros do Centro cultural Afro Brasileiro afirmam ter a honra de poder aprender e somar experiências com Ruy Thomaz, que recebe esta homenagem.//


Portugal – Giovanni Babo Cariello
Giovanni Babo Cariello nasceu em Nova Friburgo, em 1960.// De origens Italiana e portuguesa, desde jovem companha as atividades culturais do Grêmio Português, por intermédio do avô Jose Coelho Babo, que participou da consolidação da cultura portuguesa, pela gastronomia e apoio as atividades, como a tradicional Feira da
Bondade, realizada todos os anos, arrecadando fundos para os colégios da cidade, onde cada colônia apadrinhava uma escola.// Sr. José Babo, como era conhecido, fundou o Bar América junto aos irmãos, ainda em funcionamento, e os antigos Restaurante Caravelas, na rua Portugal, Bar Colombo, em frente a prefeitura, e o conhecido Bar do Seu Mario.// Giovanni iniciou a formação escolar no antigo Externato São José, e continuou no
Anchieta, até ingressar na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo na Gama Filho.// Finalizou a graduação em 85, na Universidade Santa Ursula, retornando a Nova Friburgo para exercer a profissão.// É pós-graduado em Gestão de Empresa pela Cândido Mendes, e técnico em programação pela Uerj.// Sua atividade Sociocultural o fez membro de várias instituições friburguenses, como a diretoria do Nova Friburgo Country Clube, onde foi vice-presidente de comunicação;// Membro do Conselho do Nova Friburgo Futebol Clube; do Conselho da Sociedade Esportiva Friburguense e Diretor do Grêmio Português de Nova Friburgo em várias gestões, sendo que de 2003 a 2007 foi Presidente, agraciado com a visita de várias autoridades portuguesas.// Foi membro do Conselho de Cultura por duas vezes.// Hoje, além de seguir com profissão, voltou ao cenário cultural, como produtor de pinturas, entalhes em madeira e outras peças, utilizando principalmente materiais de sucata e reciclando tudo o que pode,.//


Suíça – Aroldo Folly
Aroldo Folly nasceu em 18 de setembro de 1943, em Nova Friburgo.// Os pais, Enezio Folly e Antonia Folly são de descendência suíça, tendo vindo para o Brasil, na primeira imigração.// Casado com Vera Elizabeth Folly, possui uma filha e duas netas.// Aroldo viveu os primeiros anos da infância na zona rural do município, mudando-se em definitivo com 11 anos.// Iniciou os estudos primários na zona rural e as etapas seguintes no Colégios Cêfel, Rui Barbosa e Anchieta.// Paralelamente, estudou no SENAI, onde cursou Marcenaria e Tecnologia, tendo concluído os cursos em primeiro lugar.// Após os 17 anos de idade, começou a trabalhar por conta própria, e como bancário por cinco anos.// Prestou o Serviço Militar no TG 218 em 1962.// Em 1964, construiu a primeira obra civil: uma ponte com 22 metros de comprimento no Rio das Flores, em Macaé de Cima.// Em seguida, fundou com seu sócio Jorge Pontes, a Empresa “JORGE PONTES CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS”.// Atuaram por 55 anos, construindo um número significativo de unidades residenciais, “820”, bem como estabelecimentos comerciais e industriais.// Atualmente está com as atividades em “Standy-by”, na expectativa de outras realizações em prol de uma cidade cada vez melhor.//


HOMENAGENS PÓSTUMAS
Neste momento da Sessão Solene, prestaram homenagens póstumas a 10
personalidades, indicadas pelos povos formadores, que contribuíram ativamente
para o desenvolvimento do Município, acrescentando culturalmente e com a força do
trabalho.// Familiares e amigos aqui presentes receberam essa lembrança de
reconhecimento.//

A homenagem da Colônia Alemã foi feita a Lutz Richard Fredi Husung;//
Relembraram Peter Bucsky, pela Áustria;//
Pela Espanha, prestaram homenagem a Julio Dominguez;//
Irene Peterdy recebeu a homenagem pela Hungria;//
Pela Itália, recordaram de Matteo Unia;//
Pelo Japão, Nagamitsu Fujimaki;//
Já Antônio Felippe Decacche foi o agraciado pelo Líbano;//
Pela Colônia Pan Africana, o homenageado foi Ronaldo Bandeira;//
Representando Portugal, José Casimiro Cruz Gonçalves;//
E, pela Suíça, Pégaitaz Ireneé René.


O encerramento se deu com a apresentação especial de dança espanhola com o grupo CIGANAS DA SERRA.